Inibidor de Tripsina e Aproveitamento de Nutrientes em Frangos de Corte

Na indústria avícola global, a eficiência alimentar é essencial para o desempenho e a rentabilidade. No entanto, um desafio comum afeta a digestão de proteínas e o desempenho das aves: os inibidores de tripsina, encontrados em materias-primas como o farelo de soja. Essas proteínas de ocorrência natural comprometem a atividade enzimática, reduzindo a absorção de aminoácidos, o que especialmente prejudicial em aves jovens com sistemas digestivos imaturos.
Inibidores de tripsina são fatores antinutricionais que se ligam à enzima tripsina, impedindo a quebra de proteínas em aminoácidos absorvíveis. Isso prejudica o aproveitamento de proteína, aumenta a secreção de enzimas pancreáticas e, em casos graves, causa hipertrofia pancreática e inflamação intestinal¹⁻³. Esses efeitos levam a uma pior conversão alimentar, crescimento comprometido e queda de lucratividade.
Os pintinhos são especialmente vulneráveis. Estudos mostram que a produção de tripsina em pintinhos permanece baixa até por volta do 14º dia, atingindo o pico por volta do 21º dia. Esse período coincide com o risco máximo de impacto negativo dos inibidores, tornando essenciais as estratégias nutricionais específicas nesse estágio⁴.
Embora o tratamento térmico possa reduzir os inibidores, superaquecer as matérias-primmas, principalmente o farelo de soja, — afeta negativamente a qualidade da proteína e a digestibilidade dos aminoácidos. Enzimas protease exógenas demostram ser eficazes para melhorar a digestibilidade, reduzir custos e otimizar o desempenho animal.Em estudos de campo, o aditivo enzimático termoestável CIBENZA® mostrou otimizar a digestão de proteínas na presença de fatores antinutricionais. Sua atividade proteolitica ajuda a quebrar proteínas complexas, reduzindo o impacto dos inibidores de tripsina e aumentando a absorção de aminoácidos. A enzima também melhora a eficiência alimentar geral ao mitigar os impactos de outros fatores antinutricionais como a glicinina e beta-conglicinina, resultando em maiores taxas de crescimento e melhor taxa de conversão alimentar ⁵.
Ao otimizar a digestão e reduzir a proteína não digerida no trato gastrointestinal, o aditivo enzimático CIBENZA® também ajuda a limitar a disponibilidade de substrato para bactérias patogênicas como Clostridium perfringens, (causadora da enterite necrótica) E. coli e Salmonella, contribuindo para o equilíbrio da microbiota intestinal⁶.
Em aves jovens, ao atuar na fase de maior vulnerabilidade, o aditivo enzimático CIBENZA® pode melhorar o desempenho inicial e a uniformidade do lote a longo prazo. Dados demonstram que as aves suplementadas com a protease tiveram um aumento de 8% no peso corporal ao 42º dia comparadas a animals não suplementados e houve uma redução de 2,4% na conversão alimentar, demonstrando uma maior eficiência no aproveitamento do alimento pelas aves⁷.
As soluções de nutrição inteligente permitem que os avicultores obtenham mais valor da alimentação e promovam a saúde intestinal. O aditivo enzimático CIBENZA® integra o portfólio de soluções inteligentes da NOVUS — feito para quem espera mais.

Nutrição Inteligente para o seu negócio
Mais ciência. Mais conhecimento. Mais inspiração. Mais maneiras de você alimentar o mundo.